
Recobrando a consciência depois de estar preso e inconsciente nessa falsa liberdade que chamamos “comumentemente“ de livre arbítrio.
A liberdade que nasci sem, não fazia idéia do que se tratava, nem andar eu conseguia.
E com os primeiros passos dados a reação não poderia ser outra, dor de cabeça para meus pais que corriam atrás de mim por todo o canto, eu não parava, eu não cansava, eu só queria aproveitar aquela sensação de conseguir ir pra qualquer lugar.
E com o tempo caminhando, vou descobrindo que essa liberdade, que antes parecia infinita, aos poucos vai sumindo.
E em um mundo cheio de tarefas, com todo mundo cheio de pressa, me vejo impossibilitado de correr, com medo de esbarrar em alguém, com medo de tropeçar e cair no chão, com medo de simplesmente voar.
Então percebo que a liberdade que outrora me libertaria, hoje me acorrenta, pois, o medo de tentar e errar não é tentador aos olhos de quem em toda sua vida buscou essa maldita liberdade.