Debaixo dessa árvore é tão aconchegante, a sombra me deixa longe do sol escaldante que queima a minha pele, a brisa aqui passa tão refrescante, percorre todo o meu rosto, o problema é que quando passa essa sensação, eu sinto falta, parece que ela tá com pressa, passa por mim e nem olha para trás, percorre rumo ao infinito, aonde será que ela para ?
Eu costumava ser como essa brisa, implacável, seguia em frente sem pestanejar, quando foi que isso mudou?
Talvez a vida tenha me ensinado que ser imparável nem sempre é a melhor solução, será que ela estava errada e me ensinou tudo ao contrario ou eu que entendi errado?
Se tem alguém nessa conversa que é intransigente é a vida e além disso também é injusta, poderia ter escrito para nós como seria vive-la, mas preferiu nos mostrar coisas novas todo santo dia, aquela montanha russa de sentimentos, do céu ao inferno em 10 (dez) segundos, com o vento batendo no rosto e a sensação de que sou incrível na subida ou o embrulho do estomago com o almoço querendo voltar e o vento deformando o nosso rosto na descida.
Mas eu não me dou bem com altura e muito menos com velocidade, talvez a vida tenha tentado me explicar que eu não nasci para ser obstinado como ela.
Mas quem é ela pra dizer quem eu sou ou devo ser…
“Ela é só a porra da sua vida.” – consciência ;